Marcante
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pelo trincar das falas sem voz
(sem fôlego) roendo a descostura dos dias
em que montou acampamentos
ao redor da combustão
(o nunca dormir de plantas sem água)
ao redor da alegria que, de angústia, o desarmou –
nesse adeus, ele não desiste
ao redor do próprio equívoco, não desiste de ser herói
por meio dessa língua que não canta
(que é farda e destroçar)
enquanto pensa se voltará a abraçar o amigo
que o esqueceu –
sonhando em não ser atalho
e não ser medo junto ao que se foi nos catálogos –
fingindo que o tempo de não saber, se escapar, não armadilha
pois duvidar, às vezes, é pela volta de querer gostar
sem pensar demais que a dúvida é exagero e (mesmo sombria)
não se troca
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